A
ORIGEM DO NATAL
A
data atual de 25 de dezembro aceita como a data do nascimento de Jesus, foi
fixada em 440 d.C. Esta data foi fixada para cristianizar grandes festas pagãs
realizadas neste dia: a festa "mitraica" (religião persa que
rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o
"natalis invicti Solis" ("nascimento do vitorioso Sol") e
várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como os
"saturnália" em Roma e os "cultos solares" entre os celtas
e os germânicos.
A
idéia central das missas de Natal revela claramente esta origem:as noites eram
mais longas e frias, pelo que, em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios
propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz.
A
liturgia natalina retoma essa idéia e identifica Cristo com a verdadeira luz do
mundo.
A
Árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio que
viveu no VI Século. Foi adotada para substituir os sacrifícios que eram feitos
ao "Carvalho Sagrado de Odin" (uma árvore) quando adorava-se uma
árvore, em homenagem ao Deus-menino.
Este
carvalho sagrado de Odin, também conhecido como o carvalho sagrado de Tor, foi
cortado por Bonifácio (missionário cristão), na cidade Germânica de Geismar na
tentativa de acabar com este culto pagão.
Os pagãos
que cultuavam ao carvalho, acreditavam que "Tor" um deus em quem eles
criam, destruiria o missionário atrevido; porém, não foi isso que se viu, mas
um vento forte começou a soprar e derrubou a árvore, e muitos destes adoradores
do carvalho, se converteram ao cristianismo. Bonifácio, aproveitou então a
madeira e com ela construiu um capela.
No
Brasil, é a celebração que mais profundamente está enraizada no sentimento
nacional sugerindo riquÍssImo material poético e folclórico, com base na
religiosidade. Cognominada simplesmente, no interior brasileiro, de noite de
festa, tendo seu ponto alto na "Missa do Galo" celebrada à meia-noite
pelas Igrejas Católicas.
Temos
então dois fatos interessantes: Há controvérsia quanto a data do nascimento de
Jesus em 25 de dezembro foi a data fixada, mas não se tem provas de que
realmente foi neste dia que Jesus nasceu. Todo o mundo cristão aceita 25 de
dezembro como a data do nascimento de Jesus.
Para
o cristão não importa o dia que Jesus nasceu. Na verdade ele deve nascer todos
os dias em nossos corações e nos corações dos milhares e milhares que se
entregam a ele todos os dias, todos os anos.
A
Árvore no entanto teve sua origem em uma festa pagã, contudo Bonifácio derrubou
a árvore objeto da adoração e houve conversões. A árvore de Natal, foi
introduzida na festividade do nascimento de Jesus pela tradição católica. A
Igreja Católica era a única igreja cristã no mundo até o século XV quando
surgiu o movimento reformista de Lutero, que culminou com o surgimento das igrejas
protestantes.
No
surgimento e crescimento do protestantismo, incorporou-se a Árvore de Natal da
tradição católica para a igreja protestante.
A
Árvore de Natal nunca foi, nem é objeto de adoração pelo cristianismo, apenas
uma árvore cheia de luzes e uma estrela que nos lembra a estrela que guiou os
pastores segundo a Bíblia quando do nascimento de Jesus.
A
igreja evangélica em sua maioria nada tem contra a Árvore de Natal e os
presépios etc. Se tivéssemos de questionar estes fatos teríamos de começar com
o próprio dia de Natal.
A
Árvore de Natal deve ser apenas uma árvore enfeitada de luzes e estrelas com o
objetivo de lembrar-nos que Jesus nasceu. "...eis aqui vos trago boa nova
de grande alegria que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu na cidade
de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lucas 2:10-11).
A
alegria da vinda de Jesus deve ser o ponto forte das festividades de Natal. A
alegria não deve estar no presente, nem na comida, nem na bebida, mas centrada
no presente de Deus ao homem: Jesus.
As
festividades de Natal deviam se consumar como o maior evento para evangelização do mundo. Porque quase todos os
povos reconhecem que Jesus Nasceu e por isso lhe rendem louvores. Não vamos
ficar ausentes desta alegria que envolve o mundo, pelo fato de que no século VI
um carvalho era adorado na Alemanha.
A
Árvore de Natal portanto para a igreja cristã não é um ídolo e não é objeto de
adoração.
Quanto
a associação do culto a Baal e as festividades do Natal, devemos deixar claro
que Baal era um deus que predominava entre os cananeus e moabitas, passando
destes para o povo de Israel pelo casamento do Rei Acabe com Jezabel. O que
tornou o culto fenício a Baal, a religião do Estado entre os israelitas, até
que foi desarraigado no reinado de Jeú.
Em I
Reis 18:20-40 temos por exemplo, o confronto entre Elias e os Profetas de Baal.
Logo, desconhecemos qualquer ligação entre a árvore de natal e Baal.
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